Volta ó homem pois de certo te perdeste no caminho,
erraste o rumo nalguma passagem há muito perdida.
Volta teu olhar para trás, retorna logo pois esquecestes
algo na curva veloz do tempo.
Perdeste a paz pela pressa insana da conquista de inúteis coisas.
Milagres escorrem-se continuamente qual água pela tua fronte,
mas mesmo assim pisaste as pérolas e chafurdas na lama de seu egoismo.
Perdeste as rédeas da barca onde habitas?
Ora, ergue o teu olhar, vê, ouve, cheira, sente, percebe.
Usa teus dons.
Retorna ao ventre de tua mãe Terra,
nasce novamente das suas águas, sente seu calor
e vibra em teu espírito.
Renova-se urgente.
Volta ó homem a ser o que nunca deveria ter deixado.
Seja conhecedor de seu próprio eu.
Pois até agora és nada mais que um casulo carnal,
a potência ainda inerte da beleza celestial.
Autor:
Norival Ricardo Cazarin
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