sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Aromaterapia



A aromaterapia usa óleos essenciais que podem ser combinados a banhos, massagens, escalda-pés e outras delícias que proporcionam bem-estar físico, mental e espiritual. Os óleos essenciais, usados na aromaterapia reequilibram as emoções e cuidam da saúde e da beleza de todo o corpo. Eles são a alma das plantas e possuem, em cada uma de suas gotas, o princípio ativo da espécie de origem. São extraídos de flores, como a lavanda, o gerânio, a rosa e o jasmim; de frutos, como a bergamota e o lemongrass; de madeiras, como o sândalo e o cedro; e de ervas, como o alecrim e a hortelã. "Existem mais de 30 tipos de óleos essenciais e, cada um deles, tem mais de 100 componentes que atuam em conjunto para tratar a mente e o corpo”.



Quando inalado, o cheirinho desses óleos chega ao cérebro, que passa a liberar substâncias de efeito sedativo, relaxante ou estimulante. Em contato com a pele, por conta da estrutura molecular, são capazes de estimular o metabolismo, ativar a circulação sangüínea e fortalecer o sistema imunológico. A aromaterapia também funciona bem como coadjuvante nos tratamentos psicológicos. Com exceção da lavanda, rosa e tea tree, os outros óleos não devem ser passados puros sobre a pele. "Eles são muito concentrados e devem ser diluídos em óleo base”.

A proporção deve ser de cinco gotas de óleo essencial para 10 ml de óleo base. Os cítricos (laranja, limão, bergamota, petit grain, grapefruit e tangerina) devem ser evitados, mesmo que diluídos, quando você for se expor ao sol porque provocam queimaduras e manchas na pele. Para criar um aroma mais harmonioso ou realçar a ação medicinal, os óleos podem ser misturados entre si com moderação. Para finalidades terapêuticas, o recomendável é misturar no máximo três óleos. Mais do que isso se corre o risco de alterar a estrutura molecular dos óleos e a ação no organismo passa a ser diferente da esperada. Deixe para fazer a mistura dos óleos na hora em que forem ser usados, e em pequenas quantidades.

Dicas e curiosidades:
Alguns dos principais óleos:

• Massagem - misture 4 gotas de óleo essencial de lavanda, 3 gotas de menta e 3 gotas de camomila e 3 gotas de alecrim. O efeito é refrescante e estimulante.
• Banho de imersão - na água da banheira ou do ofurô, coloque 10 gotas de óleo essencial de camomila, 6 gotas de alecrim e 2 colheres (sopa) de leite integral. Bom para relaxar, mas sem perder o pique.
• Escalda-pés - em uma bacia com água quente, acrescente 2 gotas de óleo essencial de hortelã, 3 gotas de alecrim, 3 gotas de lavanda e 1 colher (sopa) de sal grosso. Use a mesma mistura para aliviar o cansaço das mãos e dos cotovelos.
• Sauna facial - em uma tigela com 2 litros de água quente, junte 3 gotas de óleo essencial de laranja, alecrim ou grapefruit. Ajuda a tonificar a pele
• Para o corpo - em uma porção de creme hidratante, pingue duas ou três gotas de óleo essencial de alecrim (ativa a circulação).

Aroma no Ambiente:

Os óleos essenciais harmonizam a energia dos ambientes.
• Difusão - para cada 200 ml de água, pingue de 3 a 5 gotas de óleo essencial de alecrim (ativa a memória); gengibre, vetiver, patchuli ou angélica (auxiliam na concentração). Difusor com 10 gotas de Lemongrass( capim limão), auxilia na criatividade e concentração, facilita as rotinas diárias. Para esgotamento físico e mental, óleo de alecrim .
• Puro - uma gotinha de óleo essencial no travesseiro combate insônia (lavanda) ou alivia a respiração de quem tem bronquite ou rinite (eucalipto), para crianças, pingar 1 gota em pastilha de cerâmica e colocar ao lado da cama para desobstruir o nariz. Parra alívio da enxaqueca, óleo da menta piperita, 1 gota e 1 ml de óleo carreador, para massagear as têmporas.


Aromathérapie.

Onde tudo começou...

A palavra Aromaterapia surgiu no início do século XX para se referir a utilização de óleos essenciais e plantas em diversos tratamentos terapêuticos.

René Maurice de Gattefossé, químico na industria de perfumes de sua família na França, em 1928 trabalhando em seu laboratório, sofreu um acidente onde um produto inflamável caiu em seus braços causando uma séria queimadura. Num ato sem pensar ele mergulhou seus braços numa tina de lavanda, que pensava ser de água e percebeu imediatamente que a sensação de dor logo passou. Em poucos dias o machucado havia sarado e no lugar da queimadura não ficou nenhuma cicatriz. Isto o levou a se interessar em pesquisar as possibilidades terapêuticas dos óleos essenciais. Em função dessa ocorrência, passou a pesquisar os óleos essenciais e o efeito terapêutico e psicológico dos aromas, tendo publicado o seu famoso livro “Aromathérapie” em 1937.

O caminho da Aromaterapia foi iniciado pela Lavanda, assim abriu as portas para os demais estudos que tanto enriquecem nosso trabalho terapêutico..



A Lavanda em todos os níveis é intensamente especial e significativa...desde seu uso terapêutico, na aromaterapia, na fitoterapia, na decoração de ambientes e jardins e inclusive na culinária...Energeticamente, basta olhar para um campo de lavanda florido que o espírito fica mais leve e radiante...

Aí estão algumas curiosidades, e durante esta semana vou tentar passar dicas para o uso da Lavanda no dia-a-dia...

Entre os inúmemos méritos desta flor, vamos citar algumas; perfumar os cômodos da casa com água de lavanda imprime sensação de bem estar aos ambientes, e segundo a tradição, ajuda a espantar as energias negativas.

Muito popular na Grecia e Roma antigas, o nome lavanda vem do latim" lavare" (lavar) , e já era usada naquela época para banhos e incensos, pois seus poderes calmante e anti séptico já eram bem conhecidos.

Em Portugal e Espanha da Idade Media, água destilada de lavanda era usada para lavar pisos de casas e igrejas, em épocas de celebrações, com o propósito de espantar insetos e perfurmar ambientes. Na antiga Inglaterra, assim como na França, queimava-se folhas de lavanda no combate às pestes ( doenças ) propagadas pelo ar.

Santa Hildegarda de Bingen, no século XII, recomendava cheirar as flores de lavanda para "espantar os maus espíritos e a amargura" ( provavelmente ela se referia à depressão ) e passar o chá no couro cabeludo para espantar... os piolhos!

Sachês feitos com suas flores secas e colocados em gavetas e armários, passam um cheirinho especial às roupas e as protegem contra traças.

O chá de lavanda ajuda no combate a infecções, mas também pode ser tomado por quem deseja uma boa noite de sono ( 1 colher (chá) de flores secas em 1 xícara de água fervida; abafar por 10 minutos e coar ). Sua essência, num óleo ou creme para massagem, induz ao estado de ralaxamento e, para bebês relutantes com o sono, é um santo remédio contido em saquinhos debaixo do travesseiro ou em forma de banho, sempre no final da tarde ( atenção com a procedência do produto para se evitar alergias ).

Adaptado de

Nenhum comentário:

Postar um comentário