quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Natal de Jesus O Cristo

Quando, em 25/12, se aproxima  o solstício do inverno no hemisfério norte, temos uma ocasião muito especial, comemorada a milênios de anos, marcando um novo ciclo de existência em nosso planeta. Nesta época, o sol se encontra débil , as noites são mais longas e o inverno domina impedindo a natureza de se manifestar. No entanto a vida nasce no interior da terra e na medida que o sol vai crescendo em poder , temos no equinócio da primavera , a ressurreição de toda natureza , manifestando-se em todo seu esplendor.

Temos na primavera uma verdadeira Eucaristia Universal , onde a vida, que nasceu no inverno, produz a videira e o trigo , o vinho e o pão , representando o sangue e o corpo , do Cristo Cósmico, compartilhado pôr todos os seres viventes da terra, que assim dependem dele para sua existência. É portanto no Natal que o Cristo Cósmico dá início a sua existência no interior da terra e através deste supremo sacrifício, representado pela sua crucificação na matéria , faz a vida ressuscitar na primavera. Se nos harmonizarmos com esta lei universal, por ocasião do Natal, temos a oportunidade de fazer com que o Cristo Interior, nasça em nossos corações , até que na primavera de nossas vidas ,estando crucificado em nosso corpo, ressuscite e se manifeste em todo seu poder, tornando-nos um com o Pai.

Quando lemos a respeito dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo , no Novo Testamento vemos que em suas parábolas Ele se referia , em várias ocasiões, ao Cristo Interior, o nosso Eu Interior de natureza divina, e exortáva para que tomássemos consciência dele, e afirmava :

"O Reino dos Céus está no Interior de cada um de vocês".

Em João 3:19,3:20,3:21, 3:22,lemos "Destrua este templo ( O corpo físico, O Templo de Salomão) que ele será reconstituído ( pelo Eu Interior ) em três dias", o que se confirmou posteriormente em sua crucificação, quando decorreram três dias para sua "ressurreição".

"Eu Sou (O Cristo Interior ) A Verdade , A vida e A Luz".

"O que Eu Faço , Vós ( O Cristo Interior) também poderá fazê-lo".

"Eu Sou ( O Cristo Interior ) a Luz do Mundo".

Faz-se necessário , distinguir o Cristo Cósmico, do Cristo Histórico Jesus Cristo, pois em Jesus temos um exemplo em que o Cristo Cósmico se revelou em todo seu poder. Possuía, Ele, o Eu Interior ( O Verbo) plenamente desenvolvido e tinha o Eu Exterior ( A Carne) sob completo domínio, e afirmava-se então, que o Verbo se fez Carne.

Através da imitação de Jesus temos o caminho que levará toda a humanidade a tomada da Consciência Cristíca e sua reintegração na unidade.

Se estudarmos o significado das palavras "Jesus" e "Cristo", compreenderemos sua conotação impessoal, pois na verdade elas representam títulos .

JESU originou-se do hebráico , que posteriormente em grego tomou a forma JESUS, pelo acréscimo do S final, denotando um título dado àqueles que atingiram o nível elevado de consciência do cósmico e se tornaram um MENSAGEIRO DE DEUS , UM SALVADOR DA HUMANIDADE.

A palavra CRISTO, por sua vez, origina-se do vocábulo grego CHRISTOS , cuja tradução é "MESSIAS".

Era desta forma solene que José , filho de Maria e Deus, era designado : José , "O Jesus" , "O Cristo"ou seja "O Salvador", "O Messias" .

As verdadeiras Escolas Iniciáticas, como os Rosacruzes e Martinistas, trabalham para que toda a humanidade tenha consciência desse Cristo Interior e assim consiga reintegrar-se em Deus.

Esta é a segunda vinda do Messias e que se diz, que quando o discípulo estiver preparado, pelo estudo e dedicação , o Mestre , "O Cristo Interior", aparecerá.

Tenhamos sempre em mente, que quando se aproxima o solstício do inverno, no natal, temos a ocasião apropriada para o nascimento do Cristo Cósmico , em nossos corações.

Fonte:
http://www.professores.uff.br/pitagoras/mexas/cristo-cosmico/cristnat.html

Natal Místico

Por: Juarez de F. Prestupa
Esoterismo diz que a festa de Natal é anterior a Jesus Cristo
Estudos esotéricos indicam que as origens da festa natalina são anteriores ao nascimento de Jesus Cristo. Os sabás comemoravam o tempo de renascimento do Sol, na mesma época do Natal. As árvores de Natal, as luzes, os enfeites nas portas e o próprio Papai Noel tiveram origem nessa tradição dos druidas. Para os esoteristas, a época é propícia para a magia.
Festa natalina é mais antiga que Jesus
A festa do Natal é muito mais antiga do que a cristandade e remonta ao tempo e religiões do paganismo. A tradicional festa do Natal contém em si uma simbologia toda alheia ao dogma cristão moderno. Inicia-se pela data: Jesus não nasceu realmente aos 25 dias de dezembro. A Igreja Católica, no Concílio de Nicéia - mais de 400 anos após o nascimento e morte de Jesus, resolveu convencionar o nascimento de Jesus nesta data.
Na antigüidade, sempre que um país ou terra era conquistado, o novo governo e a religião sempre procuravam se utilizar das datas comemorativas antigas da cultura conquistada, para evitar entrar em choques com ela e aproveitar para introduzir sutilmente uma nova crença, utilizando-se das grandes festas populares.
Desde a antigüidade a humanidade cultua os Deuses, pois o homem necessita antropomorfizar as coisas para ter um referencial sobre si mesmo. As religiões primevas surgiram do culto das fontes que saciavam as necessidades físicas básicas do ser humano. Na forma de religião havia a satisfação do espírito de um corpo já saciado. Assim cultuava-se as plantas, árvores, montanhas, a chuva, o mar.
Daí surgiu o culto ao trigo, do qual é feito o pão ázimo dos judeus (origem do cristianismo) ou a hóstia. Há também o culto da parreira e do vinho, utilizado pelos sacerdotes cristãos até hoje. Este culto antigo era quase que totalmente devoto da Mãe Natureza. Do culto à Mãe Natureza originou-se o culto aos seus ciclos (estações do ano), necessários para a agropecuária. Estes ciclos são muito bem marcados ao longo do caminho solar (do Sol), denominado "ano terrestre", na forma de equinócios e solstícios.
Normalmente é difícil questionar a origem da simbologia que acompanha estas grandes festas religiosas. O que tem a ver a figura do Papai Noel com o nascimento de Jesus? E as renas que levam o carrinho do Papai Noel para o norte? Porque o norte?
E ainda temos as tradicionais bolinhas que enfeitam as também tradicionais árvores de natal. O que tem a ver a árvore e bolas com o nascimento de Jesus, o Cristo? Será que alguém já explicou isso?
A tradição das festas religiosas vêm quase que todas do hemisfério norte. A simbologia natalina provém quase que totalmente do paganismo, de religiões tais como o druidismo e que também contém símbolos cabalísticos da tradição judaica.
Sabás invocam o renascimento do Sol no Natal
As principais festas pagãs são oito ao total no ano e seguem um determinado ciclo da natureza. Destas festas quatro são solares e quatro lunares (uma festa lunar, por exemplo é o Halloween). Elas se intercalam como numa relação sexual sagrada que gera, mantém, perdura, tira e renova a vida. As festas solares são definidas pelo movimento do Sol e dos pontos originados por seu cruzamento sobre a projeção do equador terrestre no céu, bem como pelos pontos definidos por sua maior distância dos mesmos.
Estes pontos são denominados por equinócios (quando o Sol cruza o equador celeste e os dias têm duração igual às noites); e, por solstícios (quando o Sol está mais distante do equador celeste e a duração dos dias e noites são desiguais ao máximo). Estas quatro datas do ano marcam festas comemorativas espirituais conhecidas por sabás (que nada têm a ver com os sabás negros, missas negras ou coisa do gênero).
A festa cristã do Natal foi definida para o dia 25 de dezembro, quando a data pagã de comemoração do solstício é próxima ao dia 23 de dezembro, variando em horário e até dia, de ano para ano. O Solstício de Inverno, para o hemisfério norte, ocorre sempre por vota desta data.
Druidas
A comemoração do Solstício de Inverno na tradição druídica chama-se "Alban Arthuan" (a Luz de Arthur"). Representa o tempo em que se podemos nos abrir para as forças de inspiração e concepção. É tempo de morte e renascimento. O Sol parede estar abandonando a Terra enquanto a noite mais longa chega. As palavras cerimoniais dos druidas são: "Liberte-se, oh homem/mulher, do que quer que lhe esteja impedindo o aparecimento da Luz!". O Solstício de Verão é quando a luz penetra na escuridão do mundo.
A sacerdotisa diz: "Esta é a noite do solstício, a noite mais comprida do ano. Agora, a escuridão triunfa: no entanto, recua e transforma-se em luz. O fôlego da Natureza está em suspenso: todos aguardam, enquanto dentro do caldeirão o Rei da escuridão é transformado em Criança da Luz (saída do útero para fora do corpo da mãe). Aguardamos a chegada do amanhecer, quando a grande mãe dará à luz novamente a divina criança do Sol, que é portadora da esperança e da promessa de verão... estamos todos acordados na noite. Giramos a roda para que ela traga a luz. Invocamos o Sol (Sol Invictus) do ventre da noite (vigília)...". Uma simbologia muito parecida, senão análoga, à tradição cristã.
Chifres
Na tradição da Natureza ou pagã, o Natal é data de festejar o renascimento do Sol e glorificar o deus Chifrudo. O aspecto do deus invocado nesse Sabá é por certas tradições wiccanianas a do Deus Frey, o deus escandinavo da fertilidade. Outros Deuses chifrudos são Pã ("tudo" ou cosmos, em grego) e Hernes/Cernnutos (celta). É bom ressaltar que "Sabá", nesta tradição, nada tem a ver com Satanismo.
Também no Velho Testamento os chifres são símbolo de poder divino. No Salmo 18:3 Deus é simbolizado como chifre como fonte de poder; em Êxodo 27:2 estabelece-se que deve haver chifres nos quatro cantos do altar; em Deuteronômio 33:17 fala-se acerca dos chifres de Deus; em 1 Reis fala-se dos chifres do profeta; em Salmos 132:17 coloca-se os chifres como bênção semelhando à de Davi. Em algumas bíblias ilustradas o próprio Moisés é retratado com chifres após seu contato com "Deus".
O deus Chifrudo é integrado com a Natureza. Nos tempos antigos, o Solstício de Inverno correspondia à Saturnália romana (17 a 24 de dezembro), a ritos de fertilidade e a vários ritos de adoração ao Sol.
Natal equivale ao Solstício de Verão para o Brasil
Os druidas celebravam o princípio da escuridão
No hemisfério sul ocorre o Solstício de Verão em dezembro. Pela tradição pagã, celebra-se a festa chamada "Alban Heruin", a Luz do Litoral. É quando os druidas realizavam sua cerimônia mais complexa. Eles faziam uma vigília durante toda a noite, a partir da meia-noite da véspera do solstício, sentados ao redor da fogueira do solstício.
A noite acaba numa questão de horas (é a menor noite do ano) e, quando a luz irrompe, a Cerimônia da Aurora marca a hora do nascer do Sol no seu dia mais poderoso. Ao meio-dia outra cerimônia era realizada. Era celebrada em "Stonehenge".
Alban Heruin está no Sul, é tempo da expressão quando podemos nos abrir para realizar nossos sonhos e trabalharmos na arena do mundo exterior. Simboliza o poder do Sol. Em certas tradições wiccanianas o Solstício de Verão chama-se "Litah" e simboliza o término do reinado do ano crescente do Rei do Carvalho, que é, então substituído pelo seu sucessor, o Rei do Azevinho do ano decrescente.
Papai Noel
Estes reis são gêmeos, um é claro e outro escuro e cada qual é o "eu" do outro. São rivais quanto aos favores da grande Deusa. A verdadeira origem do Papai Noel é o Rei do Azevinho (verde, com frutas vermelhas, enquanto todas as outras plantas estão sem frutos) e não o bispo de Mira do século IV.
É um dia mágico, adequado para a colheita das ervas mágicas, para as adivinhações, os rituais de cura. Todas as formas de magia são extremamente potentes na véspera do Solstício de Verão.
A partida da luz
Nesta cerimônia do Solstício de Verão a sacerdotisa diz: "Este é o tempo da rosa, florescência e espinho, fragrância e sangue. Agora, neste dia mais longo a luz triunfa e, no entanto, começa a declinar para a escuridão. O Rei Sol amadurecido abraça a Rainha do Verão no amor que é morte, pois ele é tão completo que tudo se dissolve na única canção de êxtase que move os mundos. Portanto, o Senhor da Luz morre para si mesmo e navega através dos mares misteriosos do tempo, buscando a ilha da luz que é o renascimento. Giramos a roda e partilhamos seu destino, pois plantamos as sementes de nossas próprias transformações e, a fim de crescermos, devemos aceitar até mesmo a partida do sol..."
Celebração pode ser feita em casa
A tradição do hemisfério norte pode ser seguida por qualquer pessoa no Brasil. Quem quiser celebrar a festa do Solstício de Inverno neste Natal, deve decorar a árvore, pendurar o visco e queimar o azevinho em ramos de carvalho.
Também é preciso decorar o altar com visco e azevinho. Pode-se dizer as palavras do druida e da sacerdotisa (já citados na matéria). O incenso pode ser feito de louro, cedro, pinho e alecrim. As velas podem ser douradas, verdes, vermelhas e brancas. As pedras indicadas para se levar no corpo e no altar são o olho-de-gato e o rubi.
Quem preferir adequar a celebração ao clima tropical celebrando o Solstício de Verão, deve se alimentar com vegetais frescos, frutas do verão, pão de centeio integral, cerveja e hidromel. O incenso é feito de olíbano, limão, mirra, pinho, rosa e glicínia. As velas podem ter cores azul e verde. As pedras são todas as verdes.
O altar é decorado com rosas e flores de verão. É preciso colocar no altar uma figura de Deus feita de paus entrelaçados com um pão dentro dele (envolto em papel alumínio). Pode-se repetir o que a sacerdotisa diz (leia acima). Dançar com a figura de Deus e meditar ao ver as flores murcharem e queimarem. Depois tirar o pão de dentro e imaginar a força do que se queimou interiorizando-se no pão.
Símbolos natalinos surgiram com druidas
A maioria dos símbolos do Natal têm origem nos druidas, os sacerdotes dos celtas. O termo druida significa "carvalho", mas também mago e encantamento. Eles eram sábios especialistas em medicina natural e filosofia.
As velas que usamos na festa do Natal, por exemplo, são a simplificação das antigas fogueiras. A festa de 25 de dezembro é celebrada por definição, graças à proximidade com o dia 22/23. O Papai Noel é representado morando no Hemisfério Norte pois é simbolizado no Norte o tempo do frio, da noite e da morte em geral. Também e no norte que fia "posicionado" o reino dos gnomos - elementais da terra que aparecem ajudando o Papai Noel de forma oculta. As renas também eram cultuadas pelos druidas.
Missa do Galo
A tradicional Missa do Galo cristã também segue a tradição da cerimônia pagã. O galo é um animal sagrado para os ciganos e há quem diga que eles são um ramo perdido dos atlantes e que os druidas/celtas são outro ramo de atlantes sacerdotes. O galo é quem diz: "Eu sou aquele que canta o raiar de um novo dia, de uma nova esperança, de uma nova vida!", em uma clara alusão ao Sol como deus e origem da vida.
Também o costume dependurar nas portas os enfeites de vegetais tem a ver com a tradição celta de pendurar visco sobre a porta, que era considerado extremamente mágico e conferia poderes a quem o usasse na data do solstício. Os druidas cultuavam as árvores, daí a origem da Árvore de Natal.
Uma contribuição judaica
Outra relação é com a Árvore da Vida cabalística e seus Sefirotes (esferas, bolas). As luzes e os enfeites pendurados na árvore como decoração são, na verdade, símbolos do sol, da lua, das estrelas, dos anjos cabalísticos, como aparecem na Árvore Cósmica da Vida. A Árvore de Natal é geralmente encimada por uma estrela de cinco pontas. Trata-se do símbolo mágico e cabalístico do pentagrama, o homem cósmico, o adan-cadmon, o domínio dos cinco elementos. É a expressão máxima da magia.
Papai Noel tem uma relação direta com o Pai (Deus) em sua versão Noel. El é o sufixo hebraico que designa a maioria dos anjos e é relativo à séfira Hesed (Misericórdia). Esta séfira abriga o coro angélico das Dominações e as cores jupiterianas (violeta, púrpura) a dominam. As vestes do Papai Noel é toda nestas cores e em dourado, cor da verdade e do espírito. "EL" é o aspecto de Deus da justiça pacífica e , da virtude e da misericórdia. Ele distribui "presentes" e liberdade aos que merecem e até aos que não merecem. Ele assiste nos assuntos relacionados com os assuntos religiosos. Em hebraico "No" (de Noel) é formado por N + O, que valem 14 e 6 respectivamente, "A Temperança" e "Os Enamorados" respectivamente no Tarô (no Tarô cada arcano maior corresponde à uma letra hebraica). São arcanos de paz e de harmonia. É interessante observar-mos que a 14a letra hebraica e a 6a correspondem respectivamente ao signos de Escorpião e de Touro (segundo o Sefer Yetzirah, livro sagrado na Cabala). Estes signos regem, em astrologia, o Eixo do Prazer, da segurança e do bem estar no mundo da matéria. São os responsáveis pela distribuição da saúde, do dinheiro, dos bens materiais e do prazer sexual e sensorial. Somando-se 14 + 6 resulta 20, o arcano "A Ressurreição" que nos traz um momento de reflexão sobre o que se foi para se aproveitar o melhor do passado em prol de um futuro melhor. Neste arcano as coisas boas do passado podem ser a "matéria prima" para um futuro melhor.
As luzes e os enfeites da Árvore de Natal representam também as almas dos que já partiram e que são lembrados no final do ano, segundo o xamanismo.
Fonte:
http://veraperdigao.blogspot.com/


Segundo o texto de Mateus 2:1, Jesus nasceu antes da morte de Herodes. De acordo com os historiadores, Ele deve ter nascido nos primeiros meses do ano. É interessante que os cristãos que viveram perto da era apostólica comemoravam "ora dia 6 de janeiro, ora 25 de março" 
Por que 25 de Dezembro? Essa data foi fixada no ano 440, mas o primeiro natal foi em 325, em Roma.O objetivo era "cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos); que celebrava o natalis invicti solis (nascimento vitorioso do sol)". 25 de dezembro é o dia do nascimento do deus Sol, deus do mitraísmo.

A árvore de Natal

Civilizações antigas que habitaram os continentes europeu e asiático no terceiro milênio antes de Cristo já consideravam as árvores como um símbolo divino. Eles as cultuavam e realizavam festivais em seu favor. Essas crenças ligavam as árvores a entidades mitológicas. Sua projeção vertical desde as raízes fincadas no solo, marcava a simbólica aliança entre os céus e a mãe terra.
Entre os egípcios, o cedro se associava a Osíris. Os gregos ligavam o loureiro a Apolo, o abeto aÁtis, a azinheira a Zeus. Os germânicos colocavam presente para as crianças sob o carvalhosagrado de Odin.
Nas vésperas do solstício de inverno, os povos pagãos da região dos países bálticos cortavampinheiros, levavam para seus lares e os enfeitavam de forma muito semelhante ao que faz nas atuais árvores de Natal. Essa tradição passou aos povos Germânicos. A primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, em 1510.
No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia, para onde fora como missionário. Com um machado cortou um pinheiro sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à eternidade de Jesus. Nascia aí a Árvore de Natal.[1].
Há outras versões, porém, a moderna árvore de natal teria realmente surgido na Alemanha entre os século XVI e XVIII. Não se sabe exatamente em qual cidade ela tenha surgido. Durante o século XIX a prática foi levada para outros países europeus e para os Estados Unidos. Apenas no século XX essa tradição chegou à América Latina.
Atualmente essa tradição é comum a católicos, protestantes e ortodoxos. Algumas famílias judias da América do Norte adotaram o arbusto do Chanucá (festa judaica comemorada próxima ao natal), numa espécie de sincretismo com a árvore de natal cristã.
Fonte:
wikipedia

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Reis Magos

Quem são estes Três Reis (para além daquelas figurinhas de barro pintadas que serpenteiam nos nossos presépios...ou o nome do daquele excelente filme de 1999, no qual entra, entre outros, o George Clooney..."What else?")?!
Há uma descrição feita por São Beda, o Venerável (673 -735 ), que no seu tratado "Excerpta et Colletanea" assim relata: "Melchior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido  de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz". Quanto a seus nomes, Gaspar significa "Aquele que vai inspeccionar", Melquior quer dizer: "Meu Rei é Luz", e Baltazar se traduz por "Deus manifesta o Rei". Como se pretendia dizer que representavam os reis de todo o mundo, representando as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Assim, Melquior entregou-Lhe ouro (presente próprio de um rei) em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso (sinal de espiritualidade) em reconhecimento da divindade; e Baltazar, mirra (sinal de imortalidade) em reconhecimento da humanidade. A exegese vê na chegada dos reis magos o cumprimento da profecia contida no Livro dos Salmos (Sl. 71, 11): "Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo".
Supõe-se que os seus restos mortais estão numa urna de ouro, na Catedral de Colônia, na Alemanha.

http://teiadeariana.blogspot.com

O Quarto Rei Mago

 

 

Uma história de Henry Van Dyke

 

Vocês sabem a história dos três reis magos que viajaram do Oriente para Belém para adorar a Jesus e lhe ofertar as dádivas de ouro, incenso e mirra.

 

Vou-lhes contar a história do quarto rei mago que também viu a estrela e resolveu segui-la e do seu grande desejo de adorar o Rei Menino e lhe oferecer as suas prendas.

 

Ele morava nas montanhas da Pérsia e o seu nome era Artaban. Era um médico, alto, moreno, de olhos bem escuros: a fisionomia de um sonhador, a mente de um sábio. Um homem de coração manso e espírito indominável.

 

Era um homem de posses. A sua moradia era rodeada de jardins bem tratados com árvores de frutas e flores exóticas. Suas vestes eram de seda fina e o seu manto da mais pura lã. Era seguidor de Zoroastro e numa noite se reuniu em conselho com nove membros da mesma seita. Eram todos sábios!

 

Artaban lhes falou sobre a nova estrela que vira e o seu desejo de segui-la. Disse-lhes:

 

"- Como seguidores de Zoroastro aprendemos que os homens vão ver nos céus, em tempo apontado pelo Eterno, a luz de uma nova estrela e nesse dia, nascerá um grande profeta e Ele dará aos homens a vida eterna, incorruptível e imortal, e os mortos viverão outra vez! Ele será o Messias, o Rei de Israel.

 

E continuou:

 

"- Os meus três amigos Gaspar, Melchior, Baltazar e eu, vimos a grande luz brilhante de uma nova estrela á vários dias e vamos sair juntos para Jerusalém para ver e adorar o Prometido, o Rei de Israel. Vendi a minha casa e tudo o que possuo e comprei estas jóias: uma safira, um rubi e uma pérola para oferecer como tributo ao Rei. Convido-os para virem comigo nesta peregrinação para juntos adorarmos o rei!"

 

Mas um véu de dúvida cobriu as faces de seus amigos:

 

"- Artaban! Isso é um sonho em vão. Nenhum rei vai nascer de Israel! Quem acredita nisso é um sonhador!"

 

E um a um, todos o deixaram.

 

"- Adeus amigo!"

 

Artaban pesquisando os céus viu de novo a estrela.

 

"- É o sinal!" Disse ele. "- O Rei vai chegar e eu vou encontrá-lo."

 

Artaban preparou o seu melhor cavalo, chamado Vasda, e de madrugada saiu ás pressas, pois, para encontrar no dia marcado com Gaspar, Melchior e Baltazar, que já estavam a caminho, ele precisava cavalgar noite e dia. Já estava escurecendo e ainda faltavam mais ou menos três horas de viagem para chegar ao sítio de encontro e ele precisava estar lá antes de meia noite ou os três magos não poderiam demorar mais à sua espera!

 

"- Mas, o que é isto?"

 

Na estrada, perto de umas palmeiras, o seu cavalo Vasda, pressentindo alguma coisa desconhecida, parou resfolegando, junto a um objeto escuro perto da última palmeira.

 

Artaban desmontou. A luz das estrelas revelou a forma de um homem caído na estrada. Um pobre hebreu entre os muitos que moravam por perto. A sua pele estava seca e amarela e o frio da morte já o envolvia. Artaban depois de examiná-lo, deu-o por morto e voltou-se com um coração triste pois nada podia fazer pelo pobre homem.

 

"- Mas o que foi isto?"

 

"- Que devo fazer? Se me demorar, os meus amigos procederão sem mim. Preciso seguir a estrela! Não posso perder a oportunidade de ver o Príncipe da Paz só para parar e dar um pouco de água a um pobre hebreu nas garras da morte!"

 

"- Deus da Verdade e da Pureza, dirige-me no teu caminho santo, o caminho da sabedoria que só tu conheces!"

 

E Artaban carregou o hebreu para a sombra de uma palmeira e tratou-o por muitos dias até que êle se recuperou.

 

"- Quem és tu?" perguntou ele ao mago.

 

"- Sou Artaban e vou a Jerusalém à procura daquele que vai nascer: O Príncipe da Paz e Salvador de todos os homens. Não posso me demorar mais, mas aqui está o restante do que tenho: pão, vinho, e ervas curativas."

 

O hebreu erguendo as mãos aos céus lhe disse:

 

"- Que o Deus de Abraão, Isaac e Jacó o abençoe; nada tenho para lhe pagar, mas ouça-me: Os nossos profetas dizem que o Messias deve nascer, não em Jerusalém mas em Belém de Judá."

 

Assim, já era muito mais de meia noite e vários dias mais tarde quando Artaban montou de novo o seu cavalo Vasda e num galope rápido prosseguiu ao encontro de seus amigos.

 

Aos primeiros raios do sol, checou ao lugar do encontro. Mas... onde estavam os três magos? Artaban desmontou e ansioso, estudou todo o horizonte. Nem sinal da caravana de camelos dos seus amigos! Então entre uma pilha de pedras achou um pergaminho e a mensagem:

 

"- Não pudemos esperar mais, vamos ao encontro do Rei de Israel. Siga-nos através do deserto."

 

Artaban sentou-se e cobriu a cabeça em desespero!

 

"- Como posso atravessar o deserto sem ter o que comer e com um cavalo cansado? Tenho mesmo que regressar à Babilónia, vender a minha safira e comprar camelos e provisões para a viagem. Só Deus, o misericordioso, sabe se vou encontrar o Rei de Israel ou não, porque me demorei tanto ao mostrar caridade,"

 

Artaban continuou a via pelo deserto e finalmente chegou em Belém, levando o seu rubi e a sua pérola para oferecer ao Rei. Mas as ruas da pequena vila. pareciam desertas. Pela porta aberta de uma casinha pobre, Artaban ouviu a voz de uma mulher cantando suavemente. Entrou e encontrou uma jovem mãe acalentando o seu bebé.

 

Três dias passados Ela lhe falou sobre os três magos que estiveram na vila a que disseram terem sido guiados por uma estrela ao lugar onde José de Nazaré, sua esposa Maria, e o seu bebé Jesus estavam hospedados. Eles trouxeram prendas de ouro, incenso e mirra para o menino. Depois, desapareceram tão rapidamente quanto apareceram. E a família de Nazaré também saiu à noite, em segredo, talvez para o Egito.

 

O bebê nos seus braços olhou para o rosto de Artaban e sorriu estendendo os braçinhos para ele.

 

"Não poderia essa criança, ser o Príncipe Prometido? Mas não! Aquele que procuro já não está aqui e eu preciso encontrá-lo no Egito!"

 

A Jovem mãe colocou o bebê no leito e preparou um almoço para o estranho hospede que veio à sua casa. Subitamente, ouviu-se uma grande comoção nas ruas: gritos de dor, o chorar de mulheres, tocar de trombetas e o clamor:

 

"- Soldados! os soldados de Herodes estão matando as nossas crianças!"

 

A jovem mãe, branca de terror escondeu-se no canto mais escuro da casa, cobrindo o filho com o seu manto para que ele não acordasse e chorasse.

 

Mas Artaban colocou-se em frente à porta da casa impedindo a entrada dos soldados. Um capitão aproximou-se para afastá-lo. A face de Artaban estava calma como se estivesse observando as estrelas. Fitou o soldado um instante e lhe disse:

 

"- Estou sozinho aqui, esperando para dar esta jóia ao prudente capitão que vai me deixar em paz."

 

E mostrou o rubi brilhando na palma da sua mão como uma grande gota de sangue.

 

Os olhos do capitão brilharam com o desejo de possuir tal jóia!

 

"- Marchem, Avante!" Gritou aos seus soldados. "- Não há criança aqui!"

 

E Artaban olhando os céus orou:

 

"- Deus da Verdade, perdoa o meu pecado! Eu disse uma coisa que não era, para salvar uma criança. E duas das minhas dádivas já se foram. Dei aos homens o que havia reservado para Deus. Poderei ainda ser digno de ver a face do Rei?"

 

E Artaban prosseguiu na sua procura entre as pirâmides do Egito, em Heliopólis, na nova Babilónia às margens do Nilo... Numa humilde casa em Alexandria, Artaban procurou o conselho de um velho rabi que lhe falou das profecias e do sofrimento do Messias prometido e receitado pelos homens.

 

"- E lembre-se, meu filho: o Rei que procuras não o vais encontrar num palácio ou entre os ricos e poderosos. Isto eu sei: os que O procuram devem fazê-lo entre os pobres e os humildes, os que sofrem e são oprimidos."

 

E Artaban passou por lugares onde a fome era grande. Fez a sua morada em cidades onde os doentes morriam na miséria. Visitou os oprimidos nas prisões subterrâneas, os escravos nos mercados de escravos...

 

Em toda a população de um mundo cheio de angústia ele não achou ninguém para adorar, mas muitos para ajudar! Ele alimentou os que tinham fome, cuidou dos doentes, e confortou os prisioneiros... E os anos passaram... 33 anos.

 

E os cabelos de Artaban já não eram pretos, eram brancos como a neve nas montanhas. Velho, cansado e pronto para morrer era ainda um peregrino à procura do Rei de Israel e agora em Jerusalém onde havia estado muitas vezes na esperança de achar a família de Belém.

 

Os filhos de Israel estavam agora na cidade santa para a festa da Páscoa do Senhor e havia uma agitação e excitamento singular. Vendo um grupo de pessoas da sua terra, Artaban lhes perguntou o que se passava e para onde o povo se dirigia.

 

"- Para o Gólgota!" lhe responderam, "- ...pois não ouviste? Dois ladrões vão ser crucificados e com eles, um homem chamado Jesus de Nazaré, que dizem, fez coisas maravilhosas entre o povo. Mas os sacerdotes exigiram a Sua morte, porque disse ser o Filho de Deus. Pilatos O condenou a ser crucificado porque disseram ser Ele o Rei dos Judeus."

 

"Os caminhos de Deus são mais estranhos do que o pensamento dos homens," pensou Artaban. "Agora é o tempo de oferecer a minha pérola para livrar da morte o meu Rei!"

 

Ao seguir a multidão em direção ao portal de Damasco, um grupo de soldados apareceu arrastando uma jovem rapariga com vestes rasgadas e o rosto cheio de terror.

 

Ao ver o mago, a jovem reconheceu-o como da sua própria terra e libertando se dos guardas atirou-se aos pés de Artaban:

 

"- Tenha piedade!...", ela implorou,..."e pelo Deus da pureza, salva-me! Meu pai era mercador na Pérsia mas faleceu e agora vão me vender como escrava para pagar seus débitos! Salva-me!"

 

Artaban tremeu. Era o velho conflito da sua alma entre a fé, a esperança e o impulso do amor. Duas vezes as dádivas consagradas foram dadas para a humanidade. E agora? Uma coisa ele sabia:

 

"- Salvar essa jovem indefesa era um gesto de amor. E não é o amor a luz da alma?"

 

Ele tirou a pérola de junto ao seu coração. Nunca ela pareceu tão luminosa! Colocou-a na mão da moça:

 

"- Este é o teu pagamento, o último dos tesouros que guardei para o Rei!"

 

Enquanto ele falava uma escuridão profunda envolveu a terra que tremeu consultivamente! Casas caíram, os soldados fugiram mas Artaban e a moça protegeram-se de baixo do telhado sobre as muralhas do Pretório.

 

"- O que tenho a temer," pensou ele," ...e para quê viver? Não há mais esperança de encontrar o Rei, a procura terminou, eu falhei."

 

Mas mesmo esse pensamento lhe trouxe paz pois sabia que viveu de dia a dia da melhor maneira que soube. Se tivesse que viver de novo a sua vida não poderia ser de outra maneira.

 

Mais um tremor de terra e uma telha desprendeu-se do telhado e feriu o velho mago na cabeça. Repousou no chão e deitou a cabeça nos ombros da jovem com o sangue a escorrer do ferimento.

 

Ao debruçar-se sobre ele, ela ouviu uma voz suave, como música vindo da distancia. Os lábios de Artaban moveram-se como em resposta e ela escutou o que o velho mago disse na sua própria língua:

 

"- Não meu Senhor! Quando te vi com fome e te dei de comer? ou com sede e te dei de beber? ou quando te vi enfermo ou na prisão e fui te ver?

 

Por 33 anos eu te procurei, mas nunca vi a tua face, nem te servi, meu Rei!"

 

E uma voz suave veio, mas desta vez dos céus. A jovem também compreendeu as palavras.

 

"- Em verdade, em verdade vos digo que quando o fizeste a um destes meus irmãos a mim o fizeste!"

 

Uma alegria radiante iluminou a face calma de Artaban.

 

Um suspiro longo e aliviado saiu de seus lábios.

 

A viagem para ele havia terminado.

 

O quarto mago, Artaban, compreendeu que havia encontrado o seu Rei durante toda a sua vida!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ocultismo

 
   Nas ciências ocultas, a palavra oculto refere-se a um "conhecimento não revelado" ou "conhecimento secreto", em oposição ao "conhecimento ortodoxo" ou que é associado à ciência convencional. Para as pessoas que seguem aprofundando seus estudos pessoais de filosofia ocultista, o conhecimento oculto é algo comum e compreensivel em seus símbolos, significados e significantes. Este mesmo conhecimento "não revelado" ou "oculto" é assim designado, por estar em desuso ou permanecer nas raízes das culturas.
    Originalmente no século XIX era usado por ter sido uma tradição que teria se mantido oculta à perseguição da Igreja, e da sociedade e por isso mesmo não pode ser percebido pela maioria das pessoas.
    Mesmo que muitos dos símbolos do ocultismo, estejam sendo utilizados normalmente e façam parte da linguagem verbal ou escrita, permanecem assim, ocultos o seu significado e seu verdadeiro sentido. Desta maneira, tudo aquilo que se chama de "ocultismo" seria uma sabedoria intocada, que poucas pessoas chegam a tomar conhecimento, pois está além da visão objetiva da maioria, ou de seu interesse. O ocultismo sempre foi concebido desde o início, como um saber acessível apenas a pessoas iniciadas (ou seja, para aquelas que passaram por uma "iniciação"; uma inserção num grupo separado do comum e do popular; ou mesmo uma espécie de batismo, onde as pessoas seriam escolhidas, então guiadas e orientadas a iniciar numa nova forma de compreender e pensar o que já se conhece, transcendendo-o).
    A percepção do oculto consiste, não em acessar fatos concretos e mensuráveis, mas trabalhar com a mente e o espírito. Refere-se ao treinamento mental, psicológico e espiritual que permite o despertar de faculdades ocultas.
Wikipédia

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Origens do Tarô


Lâmina do tarô, desenhada por Joaquemim Gringonneur em 1392.

TARÔ, O SIMBOLISMO ARQUÉTIPO QUE O TEMPO NÃO CONSEGUIU APAGAR.
POR:Randler Michel

Apesar do empenho de estudiosos e místicos, o surgimento do tarô ainda insiste em manter-se sob o véu dos mistérios. Muita coisa já foi escrita sobre as possíveis origens do tarô. Um baralho de 78 cartas, denominadas arcanos, que quer dizer '' segredo velado'' divididas em dois grupos: os 22 Arcanos Maiores e os 56 Arcanos Menores, que secundo o Arthur Edward Waite (1857- 1942) Estudioso do ocultismo, incorpora as representações simbólicas das idéias universais, por trás das quais estão todos os subentendidos da mente humana, para Waite com o tarô é possível que acessemos os Arquivos akássicos do Universo, que o Psicólogo Suíço, Carl Gustav Jung (1875 -1961) denominou como o inconsciente coletivo. E então , sendo o tempo o produto da consciência objetiva do homem, com ajuda do tarô é possível acessar diferentes níveis de consciência e do tempo e assim saber de ante mão muitas energia que ainda serão somatizadas no mundo físico.Ainda não temos uma prova concreta sobre as origens do tarô. O que há são muitas especulações, tais como no antigo Egito, entre os sacerdotes, na Índia e pelos ciganos, e mesmo na Europa durante a idade média, época do florescimento do tarô entre os séculos XIV e XVI, prática bem comum entre os povos ciganos, cruzados e sarracenos. Nestas épocas constam relatos de surgimentos de cartas para jogar nos países como França, Itália e Espanha. A primeira referência documentada encontrada pelos historiadores datam o ano de 1377, Um monge alemão Johannes, teria mencionado o aparecimento do jogo que era semelhante ao jogo de Xadrez, porque existiam reis e rainhas, chefes nobres e pessoas do povo. Em 1387, João I, Rei de Castela, baixou um decreto proibindo o jogo de cartas. Em 1932, O Rei Carlo I, da França, mandou confeccionar três baralhos e que constam no livro de contabilidade. O pintor responsável pela confecção das cartas foi Joaquemim Griogonneur. No biblioteca nacional de Paris, é possível vê-las.Da idade média, aos dias de hoje, sabemos que tarô permanece mais vivo do nunca. Exitem mais de 2.000 tipos de baralhos diferentes, derivados quase sempre de modelos primitivos, em que mantém vivos a sabedoria e a tradição secular do Tarô.

Solidão do Sábio




Quanto mais se obtém conhecimento da sabedoria divina que estava oculta, quanto mais se aprende dos mistério de Deus, mais o buscador se distancia dos seus semelhantes, que não lhe compreende mais as palavras. O buscador deverá portanto interiorizar seus pensamentos e não exteriorizá-los pelas palavras. Assim passa a sentir um certo frio da solidão. Pense na música do Jessé - Solidão de Amigos que expressa um cenário de beleza rara e que estimula os sentidos do cantor, mas que não há amigos para compartilhar sua visão e sensação.

Lenha na fogueira, lua na lagoa 
Vento na poeira, vai rolando à toa 
A cantiga espera quem lhe dê ouvidos 
A viola entoa, solidão de amigos
A saudade lembra de lembranças tantas 
Que por si navegam nessas águas mansas 
A saudade lembra de lembranças tantas 
Que por si navegam nessas águas mansas
Quando a cachoeira desce nos barrancos 
Faz a várzea inteira se encolher de espanto 
Lenha na fogueira, luz de pirilampos 
Cinzas de saudades voam pelos campos
A saudade lembra de lembranças tantas 
Que por si navegam nessas águas mansas 
A saudade lembra de lembranças tantas 
Que por si navegam nessas águas mansas

Veja o que Jung diz sobre o acontecimento:

..Através da compreensão, o fogo dos deuses, em certo sentido, lhes é roubado. O que quer dizer que algo pertencente aos poderes inconscientes foi arrancado às suas conexôes naturais e subordinado à escolha consciente. O homem que usurpou o novo conhecimento sofre uma transformação ou alargamento da consciência, que já não se parece com a de seus semelhantes. Elevou-se, por certo, acima do nível humano do seu tempo, mas, ao fazê-lo, também alienou da humanidade. A dor da solidão é a vingança dos deuses...

Carl Gustav Jung, Psychological Reflections, Jolande Jacobi, org., Princenton, Nova Jersey, Princenton University Press, 1970, pág. 28. 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O Mago


o Moldador da realidade
o Força para mudanças
o Criador do seu destino
o Poder da imaginação
o Ação
o Experiência
· Ilusão
· Engano
· Camuflagem
· Maquiagem

O Louco

 
o Liberdade
o Oportunidades
o Novos caminhos
o Aventuras
o Criatividade
· Insegurança
· Decisões erradas
· Falta de iniciativa

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Pai nosso em aramaico



É desta oração que derivou a versão atual do "Pai-Nosso".
Ela está escrita em aramaico, numa pedra branca de mármore, em Jerusalém, no Monte das Oliveiras, na forma que era invocada pelo Mestre Jesus. O aramaico é um idioma originário da Alta Mesopotâmia, (séc VI a.C.), e era a língua usual do povo, enquanto o hebraico era mais utilizado em ritos religiosos. Jesus sempre falava ao povo em aramaico.
        A tradução direta do aramaico para o português, (sem a interferência da Igreja), nos mostra como esta oração é bela, profunda e verdadeira, condizente com o Mestre Jesus.




Texto do PAI NOSSO em Aramaico Transliterado:




"Abvum d'bashmaia
Netcádash shimóch
Tetê malcutách Una
Nehuê tcevianách aicana
d'bashimáia af b'arha
Hôvlan lácma d'suncanán
Iaomána
Uashbocan háubein uahtehin
Aicána dáf quinan shbuocán
L'haiabéin
Uêla tahlan l'nesiúna.
Êla patssan min bíxa
Metúl dilahie malcutá
Uaháila
Uateshbúcta láhlám.
ALMÍN."




Tradução do PAI NOSSO, a partir do Aramaico:




"Pai-Mãe, respiração da Vida, Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos!


Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós para que possamos torná-la útil.


Ajude-nos a seguir nosso caminho Respirando apenas o sentimento que emana de Você.


Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu, para que caminhemos como Reis e Rainhas com todas as outras criaturas.


Que o Seu e o nosso desejo sejam um só, em toda a Luz, assim como em todas as formas, em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.


Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós, pois assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.


Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda, E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.


Não nos deixe sermos tomados pelo esquecimento de que Você é o Poder e a Glória do mundo, a Canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embeleza.


Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações.




AMÉM."


http://umbandareligiao.blogspot.com

Buscando


De onde viemos?
Para onde iremos depois da morte?
Porque estamos aqui afinal? 
Qual o sentido da vida?
Estas perguntas já devem ter sido feitas bilhões de vezes.
Todo ser humano com certeza tem interesse nas respostas.
Durante toda a nossa vida, cada um de nós formula a sua própria interpretação de tudo e busca compor a sua verdade particular. Esta nossa verdade, no entanto, é como uma colcha de retalhos, montada e influenciada fortemente pela formação religiosa existente em nosso circulo social e familiar. Naturalmente nossos pais e as pessoas que nos rodeiam de uma forma ou de outra vão nos impondo seus pontos de vista e transmitindo diretamente sua interpretação pessoal da verdade, o dogma religioso a que estas pessoas seguem nos é então inflingido. Não tivemos defesa. O que acreditamos hoje, não é algo que pudemos construir conforme nossa própria razão, mas é uma montagem, um espelho das crenças das pessoas que nos influenciaram até aqui.
Isso tornou-se uma marca muito forte e pronfunda em nós, lutar contra isso é uma tarefa quase impossível, pois estas verdades nos foram transmitidas por pessoas em quem confiamos plenamente.
Não é culpa deles, na realidade eles são também vítimas de um sistema muito maior que vem atuando a milhares de anos. Poucos são os que conseguem escapar desse fluxo ininterrupto de almas que giram continuamente sem sair do lugar, que repetem eternamente o mesmo movimento, sem se dar conta disso.
De vez em quando contudo alguém sempre consegue escapar desse turbilhão.
Como você acha que alguém reagiria, por exemplo, se de repente você lhe apresentasse uma outra visão, outro ponto de vista, outra perspectiva da vida? Outra maneira de ver tudo aquilo a que ele esteve tão acostumado e que tinha como uma verdade absoluta? Não seria uma coisa fácil de aceitar, pois a força e profundidade de tudo o que ele foi obrigado a assimilar até agora, é muito grande. Ele lutaria ferozmente para manter sua crença, sua forma de ver a realidade das coisas. Isso seria uma coisa natural.
Mas o que deveria temer ao vislumbrar novas idéias e conceitos que busquem alargar seus conhecimentos?
No passado se acreditava que a Terra era plana, que o sol girava ao seu redor e que ela era o centro do universo, e quem disse o contrário foi tido como herege e pessoas foram até mortas por isso. Depois descobriu-se a verdade.
Na antiguidade os grandes pensadores foram perseguidos e até mortos por causa das idéias que transmitiam, o próprio Jesus sofreu esta perseguição, por isso falava à multidão sempre em parábolas, escondendo a verdadeira interpretação. Quando se fala a verdade nos ramos da filosofia, ciências e religião, arruma-se muitos inimigos, pois a verdade tem o poder de irritar aquele que está acomodado e confortável com suas crenças. A verdade também é um problema aos manipuladores que se aproveitam da fé das pessoas em geral. Mas quando se descobre a verdade, ela te liberta da opressão das idéias alheias e dos dogmas dos dominadores e você se torna então um livre pensador, ou seja, um sujeito muito perigoso.
Se você conhecer a verdade, com certeza se sentirá livre. [João 8:32].
A verdade não é pesada para se carregar pois não necessita de nada, não é difícil de aceitar e de conviver com ela, e não te oprime ou te inflinge coisas difíceis de realizar ou proibições difídeis de suportar. [Mateus 11: 28-30]
Mas ela não está no caminho óbvio, já pisado, marcado e trilhado por muitos, aquele que todos encontram com facilidade, está naquela trilha estreita e escondida dentro do mato, camuflada, difícil de encontrar, por onde poucos passaram. Portanto, aguce sua percepção. [Mateus 7:13-14]
Ora, porque há muitas pedras neste caminho? Porque é tão estreito e escondido?
Não é uma jornada fácil.
Há um muro alto em sua frente.
É o muro das idéias já estabelecidas desde a sua infância. É o grande muro daquilo que fizeram você acreditar.
Você terá que derrubá-lo, terá que transpô-lo, se quiser avançar. Abra sua mente. Abra uma porta neste muro. [Apocalipse 3:20]
Esvazie e limpe seu coração de tudo o que atrapalha sua evolução, seu aprendizado. 
Retire as cercas, derrube os muros. Faça uma ponte com o material resultante dessa demolição.
Esteja em posição receptiva e não defensiva.
Se você se esconder detrás de suas idéias antigas, nunca deixará entrar as novas. O copo deve estar vazio para receber a água. Analise antes de repudiar. Tenha bom senso e reflita. Ouça a sua voz interior.
Busque inspiração, peça a Deus sabedoria e entendimento, procure a vontade divina presente no universo. [Mateus 7:7-8]
Abra a porta, dizem as escrituras. Mas afinal que porta é esta? Qual é a busca? O que se tem a pedir?
Com certeza não é uma porta física e a busca não tem a ver com coisas materiais, dinheiro, posses, comida, vestuário e o que se tem a pedir é esclarecimento, conhecimento, sabedoria para o caminho, saber onde é o reino e encontrá-lo. [Mateus 6:36]
Ao pensador livre, pesquisador, cientista ou filósofo, não importa como se denomine, que não tenha suas idéias fixas e imutáveis, aquele que esteja sempre buscando o novo, o inesperado e o inquietante. Sendo ele um investigador de si mesmo. Quem procure encontrar pistas em busca de uma realidade maior e mais abrangente. Não tendo medo dele mesmo colocar suas crenças sobre a mesa e confrontá-las com novas idéias. Enfim, um ser em evolução. A este lhe será dado o conhecimento do Reino, se lhe abrirão as portas da sabedoria, este receberá de graça a água viva espiritual, pois está batendo, procurando e está pedindo, então receberá.
Aquele que tem sede e fome de sabedoria, procede tal qual o grande Salomão, pedindo o conhecimento dos mistérios divinos e não bens materiais, dinheiro, riquezas ou poder. Então, Deus, do alto de sua infinita sabedoria, fornecerá os alimentos adequados, aqueles que em sua fase de evolução, consiga aproveitar, aqueles na consistência exata para sua digestão, nem mais, nem menos em quantidade, natureza e sabor, doque estiver preparado para consumir.
Os dogmas religiosos são como um berçário, fornecem alimento espiritual, mas a consistência é líquida, não passa disso, pois seus dirigentes têm medo de que se oferecerem alimento sólido, seus membros passem a saber comer sozinhos e deixem de serem dominados.
A religião deve ser um meio de se chegar a Deus e não um fim em si mesma. Ela deve ser a ponte que ajude a atravessar e não um muro que bloqueia seu caminho.
O leitor tem todo direito de concordar ou discordar plenamente com o que apresento, pois deve tirar suas próprias conclusões e formular suas próprias idéias. Não se deve querer inflingir as idéias como foi feito no passado, mas fazê-lo buscar sozinho a sua própria verdade. Ora, a intenção é apenas depositar uma centelha luminosa em seu coração, uma pequena fagulha que faça você continuar sua própria jornada rumo ao conhecimento da sua pérola de grande valor, o qual é tão escondido aos olhos destreinados e ao coração endurecido do profano. Mas deve aguçar esta pequena e frágil faísca.
Temos consciência de que há pessoas que refutarão completamente o conhecimento e se fecharão dentro de sua convicção religiosa, não dando nenhuma chance à razão, preferindo a ilusão e o engano em detrimento da beleza superior da realidade. Deixará a faísca morrer.
Não há nenhum aborrecimento com isso. Cada um deve seguir a sua inspiração e aquilo que o satisfaz espiritualmente. Para toda evolução há o tempo certo e a cada um é apresentado um caminho. [ECLESIASTES 3:1]
Pacifique sua mente e saiba aproveitar o momento.
Também não é o objetivo neste Blog criticar as religiões, elas são extremamente necessárias para a evolução da raça humana, (longe disso) a crítica severa é para com as pessoas que se utilizam delas (as religiões) para tirar proveito próprio pelo uso da fé de outrem. Por isso, se ao ler este Blog julgar que ele o ofende de alguma forma inaceitável, deixe para lê-lo no futuro. Fique em paz. Deixe que as idéias amadureçam em seu coração e se estiver designado a você receber estes ensinamentos, eles chegarão de qualquer forma, por qualquer meio e a qualquer custo, então compreenderá o que agora lhe parece estranho ou até revoltante (quem sabe), e voltará a visitá-lo para então poder apreciar esta leitura. Se por outro lado você estiver preparado e de coração aberto para receber estas palavras, então boa leitura e esperamos poder contribuir mesmo que de forma singela para que sua vida fique mais iluminada.  
[Cazarin]