segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Origens do Tarô


Lâmina do tarô, desenhada por Joaquemim Gringonneur em 1392.

TARÔ, O SIMBOLISMO ARQUÉTIPO QUE O TEMPO NÃO CONSEGUIU APAGAR.
POR:Randler Michel

Apesar do empenho de estudiosos e místicos, o surgimento do tarô ainda insiste em manter-se sob o véu dos mistérios. Muita coisa já foi escrita sobre as possíveis origens do tarô. Um baralho de 78 cartas, denominadas arcanos, que quer dizer '' segredo velado'' divididas em dois grupos: os 22 Arcanos Maiores e os 56 Arcanos Menores, que secundo o Arthur Edward Waite (1857- 1942) Estudioso do ocultismo, incorpora as representações simbólicas das idéias universais, por trás das quais estão todos os subentendidos da mente humana, para Waite com o tarô é possível que acessemos os Arquivos akássicos do Universo, que o Psicólogo Suíço, Carl Gustav Jung (1875 -1961) denominou como o inconsciente coletivo. E então , sendo o tempo o produto da consciência objetiva do homem, com ajuda do tarô é possível acessar diferentes níveis de consciência e do tempo e assim saber de ante mão muitas energia que ainda serão somatizadas no mundo físico.Ainda não temos uma prova concreta sobre as origens do tarô. O que há são muitas especulações, tais como no antigo Egito, entre os sacerdotes, na Índia e pelos ciganos, e mesmo na Europa durante a idade média, época do florescimento do tarô entre os séculos XIV e XVI, prática bem comum entre os povos ciganos, cruzados e sarracenos. Nestas épocas constam relatos de surgimentos de cartas para jogar nos países como França, Itália e Espanha. A primeira referência documentada encontrada pelos historiadores datam o ano de 1377, Um monge alemão Johannes, teria mencionado o aparecimento do jogo que era semelhante ao jogo de Xadrez, porque existiam reis e rainhas, chefes nobres e pessoas do povo. Em 1387, João I, Rei de Castela, baixou um decreto proibindo o jogo de cartas. Em 1932, O Rei Carlo I, da França, mandou confeccionar três baralhos e que constam no livro de contabilidade. O pintor responsável pela confecção das cartas foi Joaquemim Griogonneur. No biblioteca nacional de Paris, é possível vê-las.Da idade média, aos dias de hoje, sabemos que tarô permanece mais vivo do nunca. Exitem mais de 2.000 tipos de baralhos diferentes, derivados quase sempre de modelos primitivos, em que mantém vivos a sabedoria e a tradição secular do Tarô.

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